sábado, 14 de abril de 2012

O desafio na vida do novo cristão



Guardando todas as coisas

Num monte da Galiléia, Jesus anunciou um reino que abrangeria todas as nações. Ele proferiu as palavras que estão registradas em Mateus 28:18-20. Vamos estudá-las com um destaque emguardar todas as coisas.

Há uma grande afirmação

O evangelho de Mateus ressalta a autoridade de Jesus Cristo. Há autoridade em seu ensino (Mateus 7:29). Ele exerceu autoridade ao curar depois de descer do monte. Ele curou o leproso e o servo do centurião em Cafarnaum (Mateus 8:1-13). Ele tinha poder na terra para perdoar pecados (Mateus 9:6). Tinha até autoridade sobre Satanás e a delegou aos apóstolos (Mateus 10:1). Em Mateus 28:18, ele afirmou ter “toda a autoridade”. A autoridade ficou comprovada quando o Messias ressuscitou dos mortos. Ele foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos(Romanos 1:4).

Jamais deixe de ficar maravilhado com esse fato. Significa que podemos obedecer-lhe sem temer. Quando as dúvidas se infiltrarem na mente, lembre-se dessa grande afirmação do Rei ressurreto.

A grande comissão


“I de, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28:19). Essas são palavras mais de obrigação que de incentivo. Jesus se baseou na afirmação “toda a autoridade”.
Jesus mais adiante disse: “Ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mateus 28:20). O discípulo é um aprendiz, um aluno, e está ligado ao mestre. O discípulo escuta e age segundo a instrução que recebe. Como cristãos, estamos matriculados na escola de Cristo, na qual ele é o professor e a matéria. O batismo (v. 19) se faz uma só vez. O ensino continua acontecendo por toda a vida. Esse ensino deve ser tão valioso para o coração que nenhum homem possa eliminá-lo ou de algum modo alterá-lo com o ensino falso.

Aprendemos a grande necessidade de ser equilibrados em nossa resposta à verdade quando observamos a Jesus corrigindo os fariseus e saduceus. Os saduceus eram uma facção do judaísmo, cheios de opiniões mas pouco equilibrados. Eram os liberais a favor dos romanos que negavam a ressurreição do corpo. Os fariseus, por outro lado, não só criam na vida após a morte, mas podiam dizer-lhe o que você iria vestir. Colocavam as suas opiniões no mesmo nível da verdade que Deus lhes revelou. Eles receberam do Senhor a seguinte mensagem: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da lei; a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!” (Mateus 23:23). Davam muita importância a insignificâncias. Tudo o que foi revelado na Bíblia nos é importante e essencial. Mas precisamos saber dar ênfase às prioridades. Quando ressaltamos as questões do coração, tendo como ponto de partida o caráter de Deus, as demais coisas começam a se encaixar no seu devido lugar.

Em Mateus 22:24-28, os saduceus apresentaram um caso hipotético a Jesus com respeito à lei do levirato acerca do casamento. Se morresse um marido e morresse cada um de seus seis irmãos que tivessem depois se casado com a esposa deste marido, morrendo eles um por vez, e morresse também a mulher, de quem ela seria esposa na ressurreição? A visão limitada e a proteção teimosa de minúsculos fragmentos de verdade os levava a lutar por coisas inúteis.

Você já ouviu a pergunta: “Onde Caim conseguiu a sua esposa?” ou: “Adão e Eva tinham umbigo?” É perigoso se ocupar com esse tipo de pergunta. Elas retardam o crescimento cristão.

Devemos ser estudantes aplicados e praticantes da Bíblia. A grande comissão é um processo contínuo. Seja equilibrado. Cuidado com os falsos mestres.

A grande promessa
“E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século. Amém” (Mateus 28:20). A linguagem usada nesse versículo faz a nossa atenção se fixar na promessa. O “estou” denota certeza e exaltação. Fixemo-nos nele. A promessa abrange o que foi, o que é e o que será. “Amém” fala da confirmação que Cristo faz dessa grande promessa.

Continue a se entusiasmar com a segurança desse versículo. Nos dias bons ou maus, ele estará conosco. Apenas tenha paciência para “guardar todas as coisas”.
–por Jerry Accettura


VIA CRUZADA DESPERTAR 


Jesus Abriu o Caminho



A História de praticamente todos os povos inclui relatos da coragem de desbravadores, pessoas que enfrentaram perigos e obstáculos para abrir caminhos que outros seguiriam nos séculos seguintes. Sejam os homens que enfrentaram os mares, aqueles que abriram caminhos pelas florestas, ou os primeiros a escalarem grandes montanhas, os desbravadores acharam ou criaram caminhos que outros continuam seguindo. Mas nenhum dos nossos trajetos terrestres pode se comparar com a nossa jornada eterna. Jesus disse que é difícil acertar o caminho (Mateus 7:13-14). 

Mas, ele não nos deixou desamparado. Quando ele 
preparou os apóstolos para sua partida, ele oferece estas palavras de conforto: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6).


Em vários aspectos da nossa vida espiritual, Jesus abriu o caminho e mostrou como devemos andar. Vamos ver alguns exemplos do trabalho deste grande desbravador.

Ele mostrou como amar

O amor é fundamental na nossa jornada para a eternidade. Jesus resumiu a lei divina em dois mandamentos: amar a 
Deus e amar ao próximo (Mateus 22:36-40). O amor é a decisão de fazer o que é melhor para a pessoa amada, e assim se tornou uma ordem de Deus para nós. Se a pessoa não amar a Deus ou não amar ao próximo, ela peca contra 
Deus. 

Se o homem não amar a sua mulher e procurar o bem dela, ele peca contra Deus (Efésios 5:25). O ensinamento de Jesus é tão elevado que nos chama a amar os nossos inimigos (Mateus 5:43-45). A pessoa que odeia peca contra o Criador do céu e da terra. Observamos nestes exemplos que o amor divino é a base do nosso amor. O apóstolo João explica: “Nós amamos porque ele nos amou primeiro” (1 João 4:19). 

É interessante que o mesmo capítulo, um dos trechos mais bonitos sobre o amor, não trata o amor como sentimento emocional, mas como dever a ser cumprido (1 João 4:11). É por isso que entendemos que o amor é uma escolha e que a falta de amor é pecado.


Ele mostrou como obedecer


A obediência é essencial para chegar à presença de Deus. Quando Jesus estava aqui na terra, ele precisou ser obediente ao Pai para voltar à presença dele. 

Ele o fez com prazer, valorizando a recompensa de estar novamente junto ao Pai: “...olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus” (Hebreus 12:2). 



O mesmo livro diz: “Jesus, ... embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem” (Hebreus 5:7-9). 


Aprendemos obedecer porque Jesus foi obediente.

Ele mostrou como servir


Seguindo Jesus, o perfeito Servo do Senhor, devemos nos dedicar ao serviço a Deus e aos outros. Jesus repreendeu a tendência dos discípulos a concorrerem para posições de honra:  
“Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Marcos 10:43-45). O verdadeiro discípulo coloca as 
necessidades dos outros acima das suas próprias (Romanos 12:10-18).


Ele mostrou como ser crucificado

Alguns dos seguidores de Jesus foram literalmente crucificados. Mas todos os seguidores precisam ser crucificados com ele no sentido espiritual. Paulo disse: “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gálatas 2:19b-20). Jesus abriu mão da vida aqui na terra para nos salvar. Nós abrimos mão dos prazeres carnais desta vida para lhe agradar, deixando ele viver 
em nós.

Ele mostrou como ser sepultado e ressuscitado

Após a sua morte, Jesus foi sepultado e, então, ressuscitado para uma nova vida. Paulo disse que nós imitamos este exemplo no batismo. Morremos ao pecado, somos sepultados nas águas do batismo, e ressuscitamos para a nova vida, deixando os pecados para trás (Romanos 6:3-7). Observamos a sequência das coisas que Jesus fez e seguimos seu exemplo. Ele passou da morte pelo sepultamento para alcançar a nova vida. Nós passamos da morte pelo batismo para alcançara nova vida. É incrível como muitos distorcem a simplicidade deste ensinamento, até afirmando que a salvação (a nova vida) vem antes do batismo (o sepultamento). Mas, as pessoas que querem chegar à presença do Pai seguem o exemplo de Jesus e são batizadas para a remissão dos pecados (cf. Atos 2:38; Marcos 16:16; Atos 22:16).

Ele mostrou como ser a plenitude de Deus


Jesus é “o resplendor da glória e a expressão exata” do Pai (Hebreus 1:3; João 14:7-10). 
Nele, reside toda a plenitude de Deus (Colossenses 1:19; 2:9). Da mesma maneira que ele reflete a perfeição de Deus, o povo dele (a igreja) é “a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas” (Efésios 1:22-23). Devemos viver de um modo que os outros possam ver a glória de Deus em nossas vidas.


Ele mostrou como aceitar a perseguição


Quando Jesus orientou os apóstolos sobre os desafios do seu trabalho, ele disse: “O discípulo não está acima do seu mestre, nem o servo, acima do seu senhor. Basta ao discípulo ser como o seu mestre, e ao servo, como o seu senhor. Se chamaram Belzebu ao dono da casa, quanto mais aos seus domésticos?” (Mateus 10:24-25). A perseguição é um fato de vida para o cristão. “Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Timóteo 3:12). Jesus não somente nos conduz num caminho que inclui perseguições, ele nos mostra como reagir: “...Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente” (1 Pedro 2:21-23).


Ele mostrou como vencer

Jesus nos livrou do pecado e da morte, porque ele venceu estes inimigos do homem. Ele enfrentou todas as nossas tentações, mas não cedeu a nenhuma (Hebreus 4:15). Desta maneira, ele se capacitou para ser o sacrifício perfeito e eficaz (Hebreus 9:12,14; 10:12,14). 

A vitória de Jesus é a base da nossa vitória sobre as tentações e obstáculos desta vida. 
Paulo perguntou sobre os eleitos de Deus: “Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós.... Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Romanos 8:34,37). No mesmo capítulo, ele pergunta: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (8:31). Um outro apóstolo fez outra pergunta parecida: “Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê ser Jesus o Filho de Deus?” (1 João 5:5). Se não vencermos, será porque não seguimos o nosso Senhor vencedor!

Ele mostrou como ser ressuscitado

Quando Jesus rompeu os grilhões da morte (Atos 2:24), ele abriu o caminho para a nossa ressurreição para a vida eterna. O homem não vive mais sujeito ao domínio da morte (Hebreus 2:14-15). Jesus foi ressuscitado para possibilitar a nossa ressurreição: “Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem....Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda” (1 Coríntios 15:20,23).


Ele mostrou como entrar no céu


Os apóstolos ficaram tristes e angustiados com a notícia da partida de Jesus. Mas ele ofereceu conforto, dizendo que iria na frente preparar lugar para eles e para todos que seguem o único caminho que leva ao Pai (João 14:1-6). Alguns ainda acreditam que a morte física marca o fim da existência do homem. Outros pregam que o alvo do servo do Senhor é habitar eternamente na terra. Mas Jesus nos preparou uma morada celestial, e nos mostrou como entrar no céu. O livro de Hebreus explica claramente que o discípulo de Cristo deve se esforçar para alcançar a recompensa no céu. Jesus entrou no descanso, penetrando o céu para estar na presença do Pai (4:10,14). Deus disse que nós devemos nos esforçar por entrar no mesmo descanso (4:11). A pessoa que não busca a vida eterna no céu não é discípulo do Senhor. Devemos correr para o refúgio, “a fim de lançar mão da esperança proposta; a qual temos por âncora da alma, segura e firme e que penetra além do véu, onde Jesus, como precursor, entrou por nós” (Hebreus 6:18-20).
Conclusão


Jesus Cristo é o maior de todos os desbravadores. Outros, por sua coragem e persistência, abriram caminhos aos mares e aos continentes, ou até a lugares fora deste planeta. Mas Jesus abriu o caminho para o céu, nos oferecendo uma habitação segura e eterna na presença do Pai. Vamos aprender dele e segui-lo, “olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus” (Hebreus 12:2).

– por Dennis Allan

VIA CRUZADA DESPERTAR 

quinta-feira, 12 de abril de 2012

“Por eles se admoesta o teu servo” (Salmo 19:11)

Vamos considerar as coisas que, conforme diz o salmista, nos admoestam. A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos. O temor do Senhor é límpido e permanece para sempre; os juízos do Senhor são verdadeiros e todos igualmente, justos. São mais desejáveis do que ouro, mais do que muito ouro depurado; e são mais doces do que o mel e o destilar dos favos. Além disso, por eles se admoesta o teu servo....” (Salmo 19:7-11a) Às vezes, temos a tendência de ignorar avisos porque achamos que não se aplicam a nós. Os tripulantes do návio Titanic foram avisados sobre o perigo de icebergs, mas eles baixaram suas defesas porque acreditavam que o návio fosse inafundável. O resultado foi a morte de 1.600 pessoas. A palavra de Deus nos ensina que haverá um julgamento e que a maneira de sobreviver a este julgamento é atender à Palavra. Quando Pedro ouviu do Senhor que ia negá-lo três vezes naquela noite, ele não deu a devida importância ao aviso. Nós, como Pedro, podemos nos tornar confiantes demais e ignorar os avisos. Como resultado, sofreremos as consequências. Há muitos avisos na palavra de Deus que as pessoas ignoram. Por exemplo, Jesus avisa que ninguém pode entrar no reino sem nascer de novo (João 3:1-5). Milhões não dão ouvidos a este aviso. Eles confiam na sua moralidade, nas suas boas obras ou na sua fé. Mas Jesus foi bem claro: “Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus”. Uma pessoa nasce da água e do Espírito quando obedece o mandamento de Deus para se arrepender e ser batizada (Atos 2:38). Deus nos avisa, também, que temos um inimigo que procura nos destruir. É este mesmo inimigo que nos faz ser confiantes demais. Foi o mesmo inimigo que convenceu Eva no jardim que ela não morreria se comesse do fruto proibido (Gênesis 3). Este inimigo é um “leão que ruge” que procura nos devorar (1 Pedro 5:8). Este inimigo é agressivo e um enganador que procura nossa ruína total. Este inimigo é o Diabo. Devido à natureza do Diabo, somos avisados da importância de der sóbrios e vigilantes. Somos alertados para fugir do pecado. Às vezes, aproximamos do pecado e então ainda não compreendemos por que cedemos à tentação. A razão é que somos enganados e pensamos que somos fortes o bastante para brincar com o perigo. Agimos como um ratinho tentando pegar um pouco de queijo de uma ratoeira. Somos avisados que não podemos andar segundo a carne e ainda sermos salvos. Paulo deu uma lista das obras da carne (Gálatas 5:17-21). Ele avisa que aqueles que praticam “tais coisas” não herdarão o reino de Deus. Algumas destas obras são atos abertos, e outras envolvem atitudes e sentimentos para com outros. Estas obras são contrárias ao fruto do Espírito (Gálatas 5:22-25). Muitas pessoas não prestam atenção aos avisos porque acreditam que a graça de Deus vai cobrir seus pecados, mesmo quando não se arrependem. Elas satisfazem os desejos da carne e não têm nenhuma intenção de abandonar suas obras carnais. São enganadas, acreditando que não poderão ser perdidas mesmo quando andam segundo a carne. Mais um aviso importante se refere à vinda de Jesus para julgar. A Bíblia avisa que Jesus voltará como ladrão (2 Pedro 3:10). Ninguém sabe exatamente quando ele voltará. Portanto, devemos estar preparados em todos os momentos. No dia da volta do Senhor, pessoas vão comprar casas e nunca morar nelas. Vão comprar carros e nunca pegar no volante deles. Vão viajar, mas não voltarão para casa. Vão plantar, mas não colherão. Também haverá pessoas que pretendiam obedecer ao evangelho em algum momento futuro, mas o Senhor voltará e achará aquelas pessoas despreparadas. O que você fará com estes avisos? Se você for igual à maioria, estes avisos serão ignorados. O salmista, no texto citado acima, nos dá motivo para dar importância aos avisos: “...em os guardar, há grande recompensa” (Salmo 19:11b). Cuidado! –por Karl Hennecke VIA CRUZADA DESPERTAR

Uma mudança na organização de igrejas locais

No Novo Testamento aprendemos que congregações do povo de Deus eram lideradas por homens conhecidos como presbíteros. Ao escrever próximo ao fim de sua vida, o apóstolo Paulo instruiu a Timóteo e Tito a respeito das qualificações de tais homens, mas Lucas registra que a igreja em Jerusalém já tinha presbíteros em Atos 11:30 (i.e. até mesmo antes da primeira viagem missionária de Paulo). No contexto da primeira viagem missionária de Paulo, presbíteros foram escolhidos nas novas congregações em Pisídia (Antioquia), Icônio, Listra e Derbe (Atos 14:23). Lemos novamente sobre presbíteros na igreja em Jerusalém em passagens como Atos 15 e 21. A igreja em Éfeso tinha presbíteros que encontraram com Paulo na volta de sua terceira viagem missionária (Atos 20:17). Resumindo, a organização da congregação local com a pluralidade de presbíteros como “supervisores” não era apenas para Jerusalém nem se limitava aos dias primitivos da igreja (veja Filipenses 1:1). No entanto, até a época do Concílio de Nicéia (325 d.C.) se tornou comum para cada congregação ter um bispo que era superior em autoridade ao grupo de presbíteros. A organização das igrejas locais e da igreja universal mudaria mais ainda com o tempo, mas como esta mudança básica aconteceu? Houve vários passos pequenos e aparentemente inocentes que levaram a esta mudança na organização da igreja local. Aparentemente, em muitas das congregações primitivas era comum para os presbíteros da congregação escolherem um dentre eles para presidir sobre suas reuniões. Este presbítero, às vezes, era chamado de “presidente” nas escritas de cristãos primitivos e também presidiam sobre o culto da congregação (por exemplo, Justino o Mártir [c. 150 d.C.], Apologia). Também parece que, com o tempo, o termo “bispo” com sua ênfase etimológica em “supervisão”, começou a ser aplicado mais exclusivamente a este “presidente”. Também é fácil entender como um presbítero, devido às suas qualidades de liderança ou à sua personalidade dominante, poderia ficar com este papel numa base mais permanente. Em aproximadamente 150 d.C., Inácio de Antioquia escreveu uma série de cartas às igrejas enquanto estava sendo transportado a Roma onde subsequentemente seria martirizado. Nestas cartas ele encorajou os “presbíteros de uma congregação local a se submeterem ‘ao bispo’”. É possível que Inácio estava descrevendo a organização que ele preferia em vez da que era comum nas igreja locais nos seus dias, mas as igrejas caminhavam naquela direção. Inácio aparentemente achou que os falsos ensinamentos poderiam ser enfrentados com mais eficácia com tal organização. No Novo Testamento, as palavras “bispo” e “presbítero” foram aplicadas aos mesmos homens sem distinção nos seus papéis (veja Atos 20:17, 28; Tito 1:5,7; 1 Pedro 5:1-2). Aos poucos, os homens se afastaram desta verdade, talvez com uma motivação louvável (de resistir ao erro eficazmente) e para propósitos apropriados, mas ninguém pode servir a Deus e ter êxito se alterar o padrão divino para a igreja local! –por Allen Dvorak VIA CRUZADA DESPERTAR

A santificação dos solteiros

Q uando Deus criou o homem, ele já falou que a solidão não faria bem. Ele nos criou como pessoas que precisam de outras pessoas. No geral, o ser humano precisa de relações familiares e de envolvimento social. Mais importante ainda é a nossa necessidade espiritual – precisamos de relacionamentos com Deus e com outras pessoas no contexto de uma família espiritual. Deus nos deu, também, desejos que são satisfeitos numa relação especial entre homem e mulher. O casamento continua digno de honra (Hebreus 13:4). Mas antes de casar, ou se não casar, como deve ser o comportamento do servo santificado? Os solteiros devem manter a pureza sexual N o plano de Deus, relações sexuais são reservadas exclusivamente ao casamento lícito de um homem e uma mulher. O leito matrimonial é puro (Hebreus 13:4). O casamento – e a relação sexual do casal – é uma resposta à dificuldade de manter a pureza (1 Coríntios 7:2-5). Deus claramente condena relações sexuais ilícitas (fornicação, prostituição, impureza) e atos relacionados (Gálatas 5:19). Pensamento e procedimento na batalha contra a carne E m outro estudo, já consideramos a ligação entre o pensamento e o procedimento (Andando na Verdade, Ano 6, Número 4, páginas 1-3). Para evitar atos proibidos e prejudiciais, precisamos controlar os pensamentos. Jesus ilustrou esta necessidade quando falou de desejos impuros. Ele não somente condenou o ato de adultério, mas falou que o pensamento que leva ao ato é errado também (Mateus 5:27-30). O discípulo de Cristo precisa enfrentar a realidade atual. Vivemos num mundo sensual que procura destruir as nossas defesas. O mundo oferece e incentiva a participação em muitas atividades sensuais. O cristão que quer proteger a sua pureza precisa resistir as tentações de danças sensuais, o incentivo de “ficar” e comportamentos considerados normais (no mundo) para os namorados. Os solteiros do mundo podem achar normal ter muito contato físico, beijos demorados, etc., mas o servo do Senhor vive conforme um padrão mais elevado. Além das atividades sensuais, o mundo oferece muitos outros estímulos para cultivar pensamentos sensuais. Além das tendências da moda de incentivar o uso de roupas sensuais, qualquer pessoa hoje enfrenta as influências de pornografia, fotos, filmes, músicas e literaturas sensuais. A pressão de amigos, ou das atitudes da sociedade, também incentiva a imoralidade. Muitas pessoas tratam os desejos sexuais como necessidades que precisam ser satisfeitas, recusando aprender como controlar e negar os próprios desejos. O desenvolvimento de diversos métodos de prevenção de algumas consequências é visto por muitos como permissão para atividade sexual sem respeito pelos limites morais impostos pelo Criador. Para evitar pensamentos errados, é necessário cultivar pensamentos bons. Deus não nos deixa com um vazio mental (tirar os pensamentos errados sem deixar nada no lugar). Ao mesmo tempo que ele nos ensina a evitar maus pensamentos, ele oferece coisas boas para encher o espaço. Ele falou para fugir das paixões da mocidade e, logo em seguida, disse para seguir a justiça, a fé, o amor e a paz, invocando o Senhor com coração puro (leia 2 Timóteo 2:22). anv05-01finalcores.gif Sugestões para um namoro puro T odos que namoram, respeitando a vontade de Deus e procurando preservar a própria pureza e a pureza do namorado, precisam definir limites no namoro com base na palavra do Senhor. Para determinar “regras” saudáveis para seu namoro, consulte, em primeiro lugar, a palavra de Deus. Geralmente ajuda, também, conversar com os pais ou com outros cristãos. Conversas honestas com o próprio namorado podem ajudar. Quero sugerir alguns exemplos (não estou dando uma lista de regras, mas algumas sugestões de como evitar pecados sexuais no namoro). ● Procurem sair em grupos ou com outros casais, especialmente com casais cristãos. ● Especialmente quando estão a sós, evitem lugares escuros (portão de casa, canto da sala de cinema, carro estacionado, etc.). ● Sempre use roupas decentes e insista que seu namorado ou sua namorada faça a mesma coisa. Se você ama aquela pessoa, não vai querer olhar, e nem que os outros olhem, para ela como objeto sexual. ● Evitem contato físico excessivo. Seja sincero sobre o que é “excessivo”. ● Mantenham as coisas no lugar certo – todas as roupas no lugar certo, as mãos longes das partes íntimas do corpo do outro, etc. No seu namoro, aja com amor verdadeiro. Esta simples regra, corretamente aplicada, servirá para evitar muitos problemas. O amor verdadeiro procura o bem da pessoa amada. O sexo antes do casamento não promove o bem de nenhuma das pessoas envolvidas, pois traz consequências graves. Entre elas: ● O risco de doenças que podem complicar ou até tirar a vida. ● O risco de gravidez. ● O aumento no perigo de traição depois do casamento. Mesmo se chegarem a casar, já começam com um casamento mais difícil. Se ele já traiu seu Criador, pecando com a namorada, o que impedirá que ele traia a mulher, pecando com outra? ● A destruição da auto-estima. Valorize sua namorada. Ela não é um objeto para satisfazer seus desejos ilícitos, é uma pessoa criada à imagem de Deus. Ela merece respeito! ● A consciência danificada. Precisamos da consciência para nos proteger nas horas difíceis. Uma consciência cauterizada se torna inútil e nos deixa sem defesa (1 Timóteo 4:2). ● O julgamento de Deus. Mesmo se a pessoa achar que o sexo antes do casamento não faz mal nesta vida, não escapará a condenação divina: “Deus julgará os impuros” (Hebreus 13:4; cf. Gálatas 5:19-21). Pensando no ensinamento de Deus e no princípio do amor verdadeiro, podemos compreender um fato importante: Solteiros não fazem amor. Alguns solteiros, desrespeitando a vontade de Deus, mantêm relações sexuais, mas estas relações não representam um ato de amor. São atos sujos, ilícitos, perversos e condenados, pois representam rebeldia contra Deus e trazem prejuízos aos participantes. Solteiros não fazem amor! Se você ama seu namorado, aja como cristão e ajude aquela pessoa chegar ao céu. Namore de uma maneira que, se chegar a terminar, poderão manter a amizade sem vergonha ou sentimentos de culpa. Não está namorando? Ainda mantenha a pureza! T enho falado bastante para os solteiros que namoram. Mas se você não está namorando, encha a sua vida com coisas boas e espiritualmente saudáveis, evitando pensamentos e atividades sensuais. Outros aspectos da santificação A lém de manter a pureza sexual, o solteiro deve buscar a santificação em todos os outros aspectos da vida. Alguns princípios bíblicos ajudarão: ● Evite amizades que conduzem ao pecado (1 Pedro 4:2-5). A questão não é, necessariamente, ter ou não ter amigos do mundo. O próprio Jesus foi criticado por ter contato com pecadores, e ele defendeu a sua decisão (Marcos 2:15-17). Se você conseguir viver abertamente como cristão, influenciando outros com a palavra de Deus, pode até imitar este aspecto do comportamento de Cristo. Mas, se você for uma pessoa facilmente influenciada e levada pelos outros, melhor evitar tais amizades (cf. 1 Coríntios 15:33; Salmo 1:1). ● Evite atividades e hábitos que corrompem seus princípios morais. Por exemplo, fique longe de bebidas e outras drogas (Provérbios 20:1; 23:31). Rejeite a desonestidade (Efésios 4:25). Corrija atitudes erradas em relação aos seus pais (Efésios 6:1-2). Não dê lugar para o materialismo na sua vida (1 Timóteo 6:8-10). ● Cultive atitudes e comportamentos espirituais. Procure sempre desenvolver o seu caráter espiritual (1 Timóteo 4:11-16). Aprenda servir aos outros (Romanos 12:10-16). Na transição de criança para adulto, precisa mudar o centro de atenção de si mesmo para Deus e para outros. Busque em primeiro lugar o reino de Deus (Mateus 6:33). “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade.... porque isto é o dever de todo homem” (Eclesiastes 12:1,13-14). – Dennis Allan VIA CRUZADA DESPERTAR

Cristãos Exemplares

1 Tessalonicenses 1:1-10 Quando Paulo chegou em Tessalônica durante sua segunda viagem missionária, alguns foram convertidos pela pregação do evangelho. Outros, principalmente judeus invejosos, rebelaram-se violentamente contra Paulo e os outros pregadores, querendo levá-los à força para o meio do povo para serem julgados como criminosos (veja Atos 17:1-5).

Como não podiam achá-los, "arrastaram Jasom e alguns irmãos perante as autoridades", acusando-os de hospedar homens que "procedem contra os decretos de César, afirmando ser Jesus outro rei" (veja Atos 17:6-7). Mesmo com esta tribulação a igreja floresceu. Alguns meses depois de sua saída de lá, Paulo escreveu para encorajá-los a continuarem firmes no Senhor com a mesma convicção do início. Ações de graças (1:1-5).


 Ao lembrar desta igreja, Paulo dava sempre graças a Deus pela fé ativa, amor sacrificial, e esperança firme dela (1:1-3). Paulo e os outros davam graças a Deus porque os que haviam se convertido se tornaram irmãos verdadeiros, na mesma família amada de Deus, e eleitos juntos porquanto obedeceram ao mesmo evangelho (1:4-5). Modelo para os crentes (1:6-10). Os irmãos tessalonicenses seguiram o exemplo dos evangelistas e do próprio Cristo, obedecendo a palavra e aprendendo o viver do servo de Deus (veja Mateus 28:18-20).

 Assim, eles mesmos se tornaram exemplos para outros ao redor (1:6-7). Observemos o exemplo perfeito destes irmãos: "A operosidade da [sua] fé" (1:3, 8): a fé deles era ativa - se dedicavam em divulgar a palavra do Senhor. Fé verdadeira levará o servo de Deus a ensinar o evangelho por palavra e por exemplo (veja Colossenses 3:16-17; Atos 4:12-20; 1 Pedro 4:11). "A abnegação do [seu] amor" (1:3, 9): o amor deles para com Deus se manifestou visivelmente em suas vidas. Eles deixaram de servir ídolos, se converteram a Deus e serviram a Deus. O amor de Deus exige que deixemos a velha vida e mudemos para servir a ele de acordo com a sua vontade e não a nossa (veja Marcos 8:34). "A firmeza da [sua] esperança" (1:3, 10): os tessalonicenses ficaram firmes mesmo no meio de tribulações porque sua esperança estava em Cristo, no céu, e não aqui na terra. Muitos perdem a esperança em tribulação porque esperam por dinheiro ou saúde ou coisas desta vida. Mas estes esperavam o galardão verdadeiro do céu - a salvação.

 Perguntas para mais estudo: Œ Como foram os irmãos "eleitos"? (1:1-5)  Como era ativa a fé dos irmãos? (1:6-8) Ž Os irmãos esperavam o quê? (1:10) 1 Tessalonicenses 2:1-16 Evangelistas Exemplares A pregação do puro evangelho do Senhor quase sempre encontra resistência, pois homens preferem fazer o que lhes agrada do que mudar e fazer a vontade de Deus (veja João 3:19-20; 2 Timóteo 4:1-4).
 Quando Paulo e Silas chegaram a Tessalônica, eles carregavam marcas desta resistência em seus próprios corpos, pois ainda estavam se recuperando dos açoites que receberam em Filipos por pregar o evangelho (2:1-2; veja Atos 16:19-23). Mesmo assim, eles e seus companheiros se empenhavam em pregar sem medo toda a verdade de Deus aos tessalonicenses. Firmes em tribulação (2:1-6). É fácil imaginar que Paulo mudaria sua pregação para não sofrer mais. Porém, confiando no Senhor, Paulo e os outros pregaram firmemente o evangelho na sua integridade, a fim de produzirem fruto para Deus (2:1-2). Eles não estavam preocupados em fazer amigos, ganhar dinheiro, ou ter reconhecimento dos homens. Deus havia confiado a eles a palavra da salvação, e por isso podiam pregar somente aquilo que o agradasse e o glorificasse (2:3-6; veja 1 Pedro 4:11; 2 João 9). Carinhosos com os irmaõs (2:7-12). Como prova do seu amor e seus motivos puros para com os tessalonicenses, Paulo e os outros deixaram de receber deles qualquer sustento pelo seu trabalho, mesmo que este trabalho era penoso, e mesmo que eram os escolhidos do Senhor (2:7-9). Em vez disso, olharam para os irmãos tessalonicenses como seus próprios filhos, com muito amor e carinho. Qual mãe pede um salário pelo trabalho de cuidar da sua família? O pai trabalha muito mais na disciplina da sua família do que para seu chefe, e nunca pensa em receber sustento por isso (2:10-12; veja Hebreus 12:5-11; 1 Timóteo 4:11-16; 2 Timóteo 4:1-5; Tito 2:15). O resultado (2:13-16). Vendo que Paulo e os outros não mudaram a pregação para ela ser "conveniente", mesmo quando isto trouxe perseguição, os tessalonicenses entenderam que ela era verdadeiramente a palavra de Deus (2:13). Com a convicção de que estavam servindo a Deus de acordo com a verdade, os tessalonicenses ficaram firmes em tribulação, assim como fizeram as outras igrejas, os apóstolos, e o próprio Senhor Jesus (2:14-16). Perguntas para mais estudo: Se a maioria não recebe bem o evangelho, devemos mudá-lo? (2:1-6) É lícito pagar um pregador? (2:7-9) Isto deve ser motivo de pregar? Como o pregador é como "mãe" e "pai" dos instruídos? (2:7-12) O que convenceu os tessalonicenses e os capacitou a continuar servindo a Deus mesmo em meio a dificuldades? (2:13-16) 1 Tessalonicenses 2:17 - 3:13 Preocupação com os Irmãos Saudades deles (2:17-20). Paulo e os que estavam com ele não foram embora de Tessalônica porque queriam. Antes, por causa da tribulação dos judeus invejosos, os irmãos os impeliram a saír de noite às pressas (Atos 17:5-10). Estando longe dos irmãos pelas circunstâncias, com grande amor Paulo e os outros faziam de tudo para poder estar com eles novamente, onde teriam motivo de alegria e glória perante Deus (2:17,19-20). Porém, Satanás os impediu, fazendo com que fosse necessário que pregassem o evangelho também para pessoas perdidas em outros lugares (2:18; veja 2 Timóteo 2:24-26; Atos 17:16; etc.). Paulo envia Timóteo (3:1-5). Enquanto estavam separados, Paulo ficou preocupado com a saúde espiritual deles, posto que continuavam sendo perseguidos. Por isso, ele mandou Timóteo para servi-los "em benifício da [sua] fé". Como ministro do evangelho, o trabalho dele era de fortalecer os irmãos e encorajá-los a não se deixarem abalar por causa do sofrimento (3:1-3). A tribulação faz parte da vida cristã, e Timóteo precisava lembrá-los disso para que não desistissem na luta contra "o Tentador" (3:3-5; veja Filipenses 1:29-30; 2 Timóteo 3:12). Paulo lhes mandou Timóteo porque sabia que a pregação do evangelho é a única coisa capaz de dar ao homem o que é preciso para resistir a todos os ataques do diabo (veja João 8:31-36; Efésios 6:10-18). Consolados pelas boas notícias (3:6-13). Quando ele voltou da Tessalônica, Timóteo trouxe melhores notícias do que haviam esperado. Visto que os irmãos continuavam firmes em Cristo, Paulo podia sentir alívio mesmo no meio de sua própria tribulação (3:6-8). Notemos que consolação e paz em Cristo não são o resultado de uma vida sem persegui-ções, e sim de uma vida cujo foco é o Senhor e o bem-estar dos servos dele (veja Filipenses 4:4-9; 1 Timóteo 2:1-4). Sobremaneira alegres com estas notícias, Paulo e os outros reagiram com constantes ações de graças a Deus, pedindo ainda mais que Deus lhes concedessem maneira de estarem todos juntos novamente (3:9-11). Além das ações de graças, Paulo pediu que Deus ajudasse os tessalonicenses a continuarem crescendo em amor, a fim de que fossem inteiramente prontos para a vinda de Jesus (3:12-13). Perguntas para mais estudo: Como Satanás "barrou o caminho" de Paulo de volta à Tessalônica? (2:17-20) O que Timóteo fez para ajudar os irmãos a ficaram firmes no meio das suas perseguições? (3:1-5) Como Paulo se sentiu ao saber que os irmãos estavam firmes? (3:6-8) Qual a reação natural dele a estas notícias? (3:9-13) 1 Tessalonicenses 4:1-12 Deus Nos Chamou para Santificação Continuem progredindo (4:1-2). Ao ouvir o evangelho de Cristo e ao recebê-lo como a palavra de Deus e não como a dos homens (veja 1 Tessalonicenses 2:13), os tessalonicenses aprenderam a maneira pela qual deviam viver e agradar a Deus (4:1). O evangelho revela "a justiça de Deus", ou seja, tudo aquilo que Deus julga necessário que saibamos, a fim de vivermos vidas que lhe sejam agradáveis e que levem à vida eterna (veja Romanos 1:16-17; 2 Pedro 1:3-4). Estes irmãos foram "inteirados" nas instruções do Senhor Jesus (4:2; veja Mateus 28:18-20), e precisavam continuar "progredindo cada vez mais" (4:1). A vida cristã não é o resultado do mero conhecimento da vontade de Deus, e sim da prática desta vontade (veja Tiago 1:22-25). Da santidade (4:3-8). O ensino do evangelho visa a vontade de Deus para nos santificar (4:3; veja 1 Pedro 2:4-5, 9-10). "Santificar" (e assim, "santo," "santidade," etc.) literalmente quer dizer "separar", e significa que Deus, pelo evangelho, separa do mundo para salvação as pessoas que lhe obedecem (veja Hebreus 5:9; 2 Tessalonicenses 2:13-14; 1 Pedro 1:14-16). Quem é santo se disciplinará na vontade de Deus em todos os aspectos da sua vida, mas aqui Paulo fala explicitamente de santidade nas relações sexuais. A ordem de Deus é que o cristão não participe de prostituição, ou seja, relações sexuais antes de casar ou com quem não é seu cônjuge (4:3). Estas não são meras recomendações de Paulo baseadas na ética ou na moralidade, e sim são mandamentos de Deus, visando a disciplina e a santidade do corpo e da mente, pois até "o desejo de lascívia" não cabe a pessoas que conhecem a Deus (4:4-5). O cristão se afastará da sensualidade do mundo, sabendo que Deus vai julgar toda impureza, quer seja pública, quer seja em particular (4:6-8; veja Hebreus 4:12-13). Do amor fraternal (4:9-12). Nunca é possível amar demais, e mesmo que os irmãos já fossem instruídos e estivessem fazendo bem na prática do amor fraternal, Paulo achou necessário exortá-los a progredir (4:9-10). Ele lhes deu exemplos de como aplicar o amor em suas vidas: vivendo sua própria vida de maneira que não perturbassem a outros (veja Romanos 12:17-18, 13:13-14), e trabalhando para suprir as suas necessidades e as de outras pessoas (veja Efésios 4:28), para que não viessem a ser um peso a ninguém (4:11-12). Perguntas para mais estudo: Œ É mais importante conhecer a vontade de Deus ou praticá-la? (4:1-2) Qual o mandamento de Deus acerca de relações sexuais? Como isto se aplica também à mente cristã? (4:3-8) Ž Qual a relação entre nosso trabalho e o amor ao próximo? (4:9-12) 1 Tessalonicenses 4:13 - 5:11 Consolai-vos com Estas Palavras Acerca dos que "dormem" (4:13-18). A morte é um assunto que assusta quase todos. Mas a Bíblia afirma que Cristo veio para destruir "aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo" e livrar "todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida" (Hebreus 2:14-15). A palavra do Senhor foi revelada para que pessoas não fossem desconhecedoras dos planos de Deus (4:13; veja 1 Coríntios 12:1). Os irmãos tessalonicenses conheceram e aceitaram a palavra, e não faria sentido eles encararem a morte com o desespero daqueles que não conhecem a Deus (veja 4:5). Por isso, Paulo, assim como fazia Jesus, trata os mortos como "os que dormem" (4:13-15; veja Marcos 5:39; João 11:11-14). Essa descrição é bastante consoladora, pois realça que a morte é um estado temporário. Assim como quem dorme acordará, também quem está morto ressuscitará (veja João 5:24-29; 1 Coríntios 15:21-22). A morte e a ressurreição de Jesus são a garantia disso (4:14). Posto que no último dia todos serão ressuscitados, Paulo fala aqui apenas dos "mortos em Cristo", ou seja, daqueles que morrem obedientes a Jesus (4:16). O verdadeiro consolo é que a morte física dos fiéis não tira deles o galardão. De fato, quando Cristo voltar, eles ressuscitarão primeiro e virão em sua companhia para buscar os fiéis que ainda vivem (4:14-18). "Vigiemos e sejamos sóbrios" (5:1-11). Muitos perdem seu tempo "estudando" os "sinais dos tempos" para determinar exatamente quando o Senhor voltará. Estes trabalhos são geralmente espetaculares e assustadores para quem não conhece a Bíblia. Porém, a palavra de Deus deixa claro que o Senhor virá "como ladrão de noite", quando as pessoas menos esperam (5:1-3; veja Mateus 24:42-44). Assim como o ladrão não avisa quando vai chegar, é certo que também não haverá avisos sobre quando Cristo voltará. Portanto, Paulo aconselha os irmãos a viverem sempre preparados como "filhos da luz e filhos do dia" (5:4-7; veja João 12:35-36). Quem obedece a palavra anda na luz, como Cristo andou (veja 1 João 1:5-7), sempre vigilante e sóbrio (5:6-8). A vida do cristão é uma vida de passos deliberados e não apenas uma vida à deriva. O cristão, pelo estudo honesto da palavra de Deus, vai se revestir de fé, amor e esperança, a fim de "alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo" (5:8-9). Assim, quem anda na luz terá a esperança de estar com Jesus seja na vida, seja na morte (5:10-11). Perguntas para mais estudo: Por que Paulo disse que os mortos "dormem"? (4:13-16). Como temos certeza que eles "acordarão"? (4:14,16). De acordo com o texto, quais serão os sinais da vinda do Senhor? (5:1-3). Já que ninguém sabe quando o Senhor vai voltar, qual a responsabilidade dos "filhos da luz"? (5:4-11). 1 Tessalonicenses 5:12-28 Diversas Exortações Finais Para que os tessalonicenses continuem a crescer, Paulo termina a carta com várias exortações práticas. Valorizar os líderes (5:12-13). Deus determinou que a fé e o crescimento espiritual viriam pela pregação da palavra (veja Romanos 10:17; 2 Timóteo 2:15). Ele concedeu e capacitou homens para fazerem este trabalho (veja Efésios 4:11-16; 1 Timóteo 3:1-13; Tito 1:5-9). Assim, é uma grande bênção do Senhor quando homens fiéis e maduros nos admoestam e nos corrigem pela palavra da verdade. Em vez de ficar irritado com quem o admoesta, o cristão deve apreciar e amar os que se dedicam neste serviço de cuidado pelas almas de outros. Ajudar pessoas que têm dificuldades (5:14-15). Nem todos os membros de uma congregação serão espiritualmente maduros, e alguns até precisarão de atenção imediata. Os insubmissos, por exemplo, deixam de andar de acordo com o ensino do evangelho e isto influencia a congregação toda. É necessário admoestá-los para que entendam o perigo do pecado e não contaminem os outros com sua rebeldia (veja 1 Coríntios 5:1-6). A luta contra o pecado é dura, e às vezes haverá quem se desanime. Devemos consolar estes com a lembrança da esperança eterna, para que não desistam de vez (veja 4:13-18; 5:11; Hebreus 12:1-13). E alguns, por serem novos na fé ou por não terem crescido como deviam, serão mais fracos e precisarão de bastante ajuda dos outros membros para que cresçam além das suas fraquezas. Pois, a igreja é um corpo, e não funcionará bem se seus membros não são fortes e saudáveis (veja 1 Coríntios 12:25-26). Ao lidarmos com essas necessidades especiais, devemos ser pacientes, e nunca devemos "corrigir" alguém por motivo de vingança, mas somente por causa da preocupação com as suas almas (5:14-15; veja Tiago 5:19-20). A vida constante (5:16-18). Não importa a situação, o cristão terá sempre motivo para regozijo, oração e ações de graças (veja Filipenses 4:4-13). Estas coisas são a reação natural na vida de quem tem a salvação em Cristo Jesus (veja Salmo 51:10-15). Acerca das profecias (5:19-22). A palavra de Deus foi revelada pelos apóstolos e profetas no Espírito (veja Efésios 3:3-5). É a responsabilidade de cada pessoa aceitar o que vem de Deus e rejeitar o que é do mal. Há necessidade, então, de julgarmos tudo que aprendemos para que possamos fazer a vontade de Deus com discernimento (veja Hebreus 5:13-14). A única maneira que temos para julgar o que pessoas nos ensinam sobre Deus é de compará-lo com a palavra do Espírito que já nos foi confirmada na Bíblia (veja Hebreus 2:1-4; 1 João 4:1; 2 João 9-10). Desejos finais (5:23-28). Ao terminar a carta, Paulo ressalta a fidelidade de Deus em santificar inteiramente os que lhe obedecem (5:23-24). Então, ele pede a oração dos irmãos (5:25), lhes manda uma saudação de amor santo (5:26), e pede que leiam a carta perante todos (5:27). A carta encerra com a graça de Deus, assim como começou (5:28; veja 1:1). Perguntas para mais estudo: Como devemos tratar pessoas que nos admoestam pela palavra? (5:12-13) Por quê é tão necessário ajudar as pessoas com dificuldades? (5:14-15) É errado uma pessoa "julgar" o ensinamento de outros? (5:19-22) 2 Tessalonicenses 1:1-12 Cumpre-nos Dar Graças a Deus Provavelmente apenas alguns meses depois de enviar sua primeira carta, Paulo, ainda junto com Silvano e Timóteo, escreve mais uma vez à igreja dos tessalonicenses (1:1-2). Dando graças pelo crescimento deles (1:3-5). Na primeira carta Paulo e seus companheiros oraram pelo crescimento da fé e do amor dos tessalonicenses (1 Tessalonicenses 3:11-13). Portanto, ao começar a segunda carta, agradecem a Deus pela maneira que ele já estava respondendo a estas orações nas vidas dos irmãos (1:3). Mesmo em meio a muita perseguição e tribulação, a fé e o amor deles continuava crescendo de tal forma que Paulo podia usar estes irmãos como exemplos perante as outras igrejas que ele visitava (1:4; veja 1 Tessalonicenses 1:6-10; 2 Coríntios 8:1-5). Paulo disse que tanto as provações quanto a confiança destes irmãos eram provas de que Deus é justo e que os estava preparando para o seu reino (1:5). De fato, enquanto muitos evitam a todo custo o passar por tribulações, a Bíblia ensina que elas são úteis, e que fazem parte do crescimento espiritual (veja Tiago 1:2-4). Não que o cristão deva procurar ou provocar tribulação na sua vida ou na dos outros (veja Romanos 12:17-18), mas a própria vida de piedade traz perseguição para pessoas convertidas que ainda habitam um mundo dominado pelo mal (veja João 17:15-16; 2 Timóteo 3:10-13; 1 João 3:13).


Dando graças pelo reto juízo de Deus (1:6-10). Muitos se desesperam ao ver pessoas que não buscam a Deus se dando bem nesta vida enquanto as que o buscam em verdade sofrem (veja Salmo 73:2-13). Porém, Deus a tudo vê e a justiça dele é verdadeira (veja Hebreus 4:12-13). Paulo consola os irmãos com a lembrança de que a justiça de Deus trará alívio para eles e tribulações para aqueles que agora os perseguem "quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder", ou seja, no dia de julgamento (1:6-7).

Neste dia Deus há de tomar "vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho do nosso Senhor Jesus" (1:8). Ele é justo em assim fazer, porque todos foram criados para buscá-lo, e porque ele enviou seu Filho para os chamar por meio do evangelho (veja Atos 17:24-31; 2 Tessalonicenses 2:13-14). No julgamento Deus fará clara distinção entre os justos e os injustos, expulsando os rebeldes da sua presença eternamente e sendo glorificado na obediência e na fé dos santos (1:9-10). Oração que glorifiquem e que sejam glorificados (1:11-12).


 Em vista da justiça eminente de Deus, Paulo e os outros continuam orando ferverosamente a favor dos irmãos, para que, ao passar por tudo, sejam cada vez mais preparados (1:11). Assim, quando Cristo vier para julgar, ele será mostrado justo - glorificado pela obediência destes irmãos que se mantiveram fiéis apesar das tribulações, e glorificando-os com o alívio eterno da graça da sua presença (1:12; veja 1:6,9). Perguntas para mais estudo: Passar por tribulações é prova de que uma pessoa não é fiel a Deus? (1:3-5) É pecado não conhecer a Deus e não obedecer o evangelho? (1:6-8) Qual o castigo de Deus contra todos os que lhe desobedecem? (1:9-10) 2 Tessalonicenses 2:1-12 Não Sejam Facilmente Movidos Depois de orar pela glorificação futura destes irmãos junto com Cristo (veja 1:11-12), Paulo corrige uns erros acerca da vinda de Jesus que estavam perturbando os irmãos.

Primeiras coisas primeiro (2:1-6). Alguns dos tessalonicenses ouviram um ensinamento errado de que talvez o Senhor já tivesse voltado (2:2; veja também 2 Timóteo 2:16-19). É claro que isto perturbaria estas pessoas esforçadas em fazer a vontade de Cristo. Poderiam imaginar que haviam sido esquecidas no julgamento, já que não estavam com Jesus conforme a promessa. Paulo os consola, lembrando-os que, de fato, haverá uma "reunião" dos irmãos com o Senhor. Explicou que os ensinamentos errados que ouviram não vieram por meio dos apóstolos e profetas de Jesus (2:1-2; veja Efésios 3:3-5). Portanto, os irmãos não deveriam se abalar ou se deixar enganar. Em vez disso, deveriam lembrar-se de tudo que Paulo já havia lhes ensinado (2:3-4).

 Muitos continuam até hoje perturbados desnecessariamente acerca da volta do Senhor porque dão ouvidos a fábulas e histórias fantásticas quando deveriam estudar e praticar o que foi revelado pelos apóstolos. Paulo estava confiante que tudo que os irmãos precisavam saber ele já havia revelado (2:5-6). A operação do erro (2:7-12). Paulo os lembra de que as forças do mal continuarão operando ocultamente no mundo ("o mistério da iniqüidade") até mesmo a volta do Senhor. Então tudo será exposto ("revelado") e o Senhor destruirá com facilidade os que praticam o erro (2:7-8; veja 1:6-10; Mateus 7:21-23). Mesmo que o Senhor seja capaz de destruir com seu sopro as forças de Satanás, não devemos imaginar que sejam fracas e facilmente vencidas por nós. Paulo disse que o erro que opera no mundo é "segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça..." (2:9-10). A Bíblia ensina que Satanás é um mentiroso que se aproveita de qualquer astúcia para enganar os fiéis.


 Cientes disso, cristãos precisam de muito cuidado para não caírem no engano. De fato, Deus sempre deu ao seu povo avisos sobre falsos sinais e profecias (veja Deuteronômio 13:1-5; 2 Pedro 2:1; 1 João 4:1). Paulo mostra claramente que os que se perdem são aqueles que "não acolheram o amor da verdade para serem salvos" (2:10). Portanto, para não cair no engano do poder de Satanás é preciso muito mais de que apenas conhecer a verdade na palavra de Deus - é necessário amar a verdade, praticando-a completamente! A palavra de Deus é suficientemente simples para convencer a todos os que querem acreditar na verdade (veja João 7:17). O problema do pecado não vem pela falta de inteligência, e sim pela falta de vontade de agir de acordo com a verdade. Para pessoas que não querem aceitar a verdade, Deus permite que a mentira seja bem convincente (2:10).


 De fato, os que rejeitam a verdade de Deus perdem o discernimento, e acreditam nas mentiras absurdas que Satanás cria no mundo (veja Romanos 1:18-32). Todos nós seremos julgados pelo que fazemos com a verdade (2:11; veja João 12:47-48). Perguntas para mais estudo: Como Paulo consolou os irmãos que estavam perturbados? (2:1-6) Sinais e prodígios são sempre sinal da presença do Espírito Santo? (2:9-10) Por quê pessoas acreditam em mentiras absurdas? (2:11-12) 2 Tessalonicenses 2:13-17 Deus Vos Escolheu Enquanto o mundo jaz na operação do erro por haver desprezado a palavra da verdade (veja 2:9-12), Paulo dá graças a Deus pelo que o Senhor fez com os tessalonicenses desde que estes aceitaram e obedeceram a palavra (veja 1 Tessalonicenses 1:8-10; 2:13). Deus os escolheu (2:13-14).


Paulo chama os irmãos de "amados pelo Senhor" (2:13). De fato, Deus ama a todos e deseja a salvação de cada um (veja João 3:16 e 1 Timóteo 2:3-4), mas Paulo se refere aqui ao amor especial que Deus tem pelos que se tornam verdadeiramente seus filhos pela obediência ao evangelho (veja João 1:12; 1 João 3:1). Estes amados foram escolhidos por Deus "desde o princípio para a salvação". O Senhor fez o plano para salvar os homens obedientes, como estes, mesmo antes de ele formar o mundo (veja Efésios 1:3-5). A salvação que Deus planejou vem "pela santificação do Espírito e fé na verdade" (2:13). Deus é santo e exige que os que se aproximam dele também sejam santos (a palavra santo quer dizer "separado"; veja 1 Pedro 1:14-16).


 Quem ama a verdade não anda como o mundo, pois o mundo age pelo erro e pela mentira. Assim, Deus santifica quem pratica a verdade (veja João 17:17). Portanto, é necessário conhecer a verdade para poder praticá-la. O Senhor revelou toda a verdade por meio do evangelho, e por ele chama todos à obediência (2:14; veja Romanos 1:16-17; 1 Pedro 1:22-25; etc.). Quem obedece ao evangelho será ressuscitado e glorificado com Jesus, para estar eternamente na presença de Deus (veja Romanos 6:3-9, 8:18-23; 2 Coríntios 4:16-18; etc.).


 O dever dos escolhidos (2:15). Como temos visto, o mero conhecimento da verdade não é o suficiente para a salvação, pois Deus santifica quem pratica a verdade. Assim, Paulo enfatiza para os irmãos tessalonicenses a necessidade de continuar com toda firmeza nas "tradições que vos foram ensinadas" (2:15). Devemos entender que as tradições religiosas dos homens são fortemente condenadas por Jesus (veja Mateus 15:1-20). Aqui, porém, Paulo usa a palavra para descrever tudo que ele pessoalmente ensinava. Quando Paulo ensinava em cada lugar, e escrevia as cartas mais tarde, ele falava a verdade de Deus em Cristo Jesus (veja 1 Coríntios 2:1-2 e 12-13, 14:37).

Como ele ensinava a mesma coisa em todas as igrejas (veja 1 Coríntios 7:17, 16:1; Gálatas 1:1-2; Colossenses 4:16; etc.) e os irmãos praticavam o que Paulo os ensinava, a verdade de Cristo se tornou a "tradição" na prática dos santos. A oração pela firmeza dos escolhidos (2:16-17). Deus provou seu amor pelos santos lhes entregando, pela sua graça, a palavra que dá "eterna consolação e boa esperança" (2:16). Sendo que os irmãos têm se mostrado fiéis à palavra, Paulo ora para que Deus possa consolar os seus corações, mesmo em meio as tribulações, e os manter firmes na verdade em tudo o que fizerem e disserem (2:17; veja Colossenses 3:16-17).

 Perguntas para mais estudo: Qual a vontade de Deus para os que praticam a verdade? (2:13-14) É possível conhecer toda a verdade? Como? (2:13-14) Devemos seguir todas as "tradições" que são ensinadas? (2:15) 2 Tessalonicenses 3:1-18 Exortações Finais Havendo falado muito sobre o reto juízo de Deus contra os rebeldes (veja 1:6-10; 2:7-12), Paulo agora mostra como os irmãos podem ajudá-los antes que seja tarde demais. Ajuda pela oração (3:1-5). Para escapar do juízo, é necessário conhecer a Deus e obedecer ao evangelho (veja 1:8). Consciente disso, Paulo pede que os tessalonicenses orem a favor de seu trabalho. Antes ele elogiou o exemplo deles em propagar a palavra (veja 1 Tessalonicenses 1:6-10).

Agora pede as suas orações para que possa pregar com a mesma coragem e fé (3:1). Antes ele ensinou que Deus julgará os que perturbam os servos fiéis (veja 1:6). Agora pede orações para que os "homens perversos e maus" que rejeitam a fé não impeçam que ele pregue livremente (3:2; veja Atos 17:1-5, 10-13).

 Mesmo que alguns desprezem o evangelho, o Senhor se mantém fiel. Assim, os que aceitam e continuam na palavra serão espiritualmente confirmados e protegidos contra o diabo, a fim de conseguirem maior amor e firmeza no Senhor (3:3-5; veja Filipenses 4:4-9). Ajuda pela correção (3:6-18). Enquanto alguns são rebeldes contra Deus por ainda não haverem ouvido e reconhecido a palavra da verdade, há outros que se rebelam mesmo depois de se converter ao Senhor. No caso destes, é preciso mais do que apenas oração. Paulo ensina que é necessário se separar de "todo irmão que ande desordenadamente" (3:6).

 A palavra "desordenadamente" é uma palavra militar que descreve um soldado que não segue as instruções do seu comandante, ou que marcha fora da ordem dos outros da sua companhia. As instruções que dão ordem são "a tradição que de nós recebestes", ou seja, a palavra do evangelho que Paulo pregou, junto com o próprio exemplo dele (3:6-9; veja 2:15).

Na sua primeira carta, Paulo falou da necessidade de "admoestar os insubmissos" (veja 1 Tessalonicenses 5:14), algo que ele mesmo fez enquanto estava junto deles (3:10). Na segunda carta o assunto em questão é de irmãos que, em vez de trabalhar para o seu sustento e para ajudar outros, "andam desordenadamente" e "se intrometem na vida alheia" (3:10-13; veja Efésios 4:28).

Paulo diz que qualquer irmão que "não preste obediência à nossa palavra" deve ser "notado", que a associação com o grupo deve ser cortada, e que os irmãos devem adverti-lo (3:14-15). O ensino de Paulo de se apartar destes insubmissos talvez pareça radical, mas visa a correção e a salvação deles.

 Notando-os publicamente e afastando-os do grupo fará com que sintam vergonha dos seus pecados. Assim, com as advertências contínuas dos irmãos em amor, a esperança é que eles se arrependam e voltem a servir a Cristo (veja 1 Coríntios 5:1-5,9-11; 2 Coríntios 2:5-7). Confiante que os tessalonicenses continuarão servindo a Deus de acordo com a palavra, Paulo deseja paz e a presença do Senhor com eles (3:16-18).

Se nós desejarmos estas coisas, temos que aplicar plenamente o ensino do evangelho em nossas vidas. Perguntas para mais estudo: Para quê Paulo pedia orações? (3:1-2)
Quem são os desordenados? (3:6,14) Como se deve tratá-los? (3:6,14-15)

 DENNIS ALLAN VIA CRUZADA DESPERTAR

segunda-feira, 2 de abril de 2012

PEDIDOS DE ORAÇÃO DA SEMANA

 
Desejo compartilhar estes pedidos de Oração convosco ...

Oração Pela minha familia em especial para meu bebe que chega em maio. Luciane Sant´ana
 
Oração Sergio
 
Peço oraçao para meu pai (Antonio) problemas de saude coraçao fracorins nao funcionam muito bemanemia.
Peço oraçao para minha mae (Dolores) que esta cuidando dele e q esta muito nervosadepressão.
Peço oraçao para minha familiaSergioAndreia e Milena.
Que Deus os abençoe
Andreia
 
Peco aos intercessores que incluam os nomes de Mayara que está sendo evangelizadae de sua mãe Ritaque fez ponte de safenacom cirurgia de urgência. Seu estado é muito gravepois sofre da doenca de lupus.
Deus os abencoe
Dalila 
 
Gostaria de pedir a intercessão dessa oração para meu amrido Gerson Pinheiro Maia dos Santos ele era dependente quimico e esta passando processo muito dificil pra se livrar dessa mal esta tendo muita abtinência e causando muito transtorno em sua vida desde ja agradeço.
 AtVania
 
gostaria de pedir oração ao meu marido que tem problemas com bebida alcolica e é usuario de maconha.
Quero muito que ele largue do vicio porém ele não tem consigo vencer as recaidas.
Muito Obrigada...
Em nome do Senhor Jesus eu sei que tudo vai mudar....
Erica Machado
 
 
Paz do Senhor, sou evangélica e gosto de ler as reflexões postada por vcs!!Que \Deus os abençoe!! Gostaria de pedir oração por mim e por minha família!
abraço!! Deyna Francélia Andrade Próspero
 

Oração Maisa Vieira
 

peço que orem por mim pois estou necesitada de oraçoes. att. evani araujo
 

Ola, recebi o e-mail inesperado de vcs e gostaria muito de que orassem por mim  e por minha família. Eu amo a Deus mais que minha própria vida,
mas ando desanimada,cansada, e nem vontade de estudar tenho mais. Eu oro,mas perco o foco e minha mente me leva para as provas da faculdade,
os problemas do trabalho. Obg. Vivian
 
Oração Rivania Romana 
 
senhor te entrego os meus problemas, ilumina meu coração e meus pensamentos, auxilie a silvana e o fernando, mostre-me qual o melhor caminho. De-me sabedoria. amém, obrigada
Idalina Da Silva isse
 
Ola  , Deus,  s,ido Fiel, ontem, hoje e sempre. Peço que orem por minha filha e genro, Engrid e Heitor que precisam da
assinatura de papeis para um financiamento da casa própria, cada vez que vão tem um problema. Temos orado e nosso Deus tem sido fiel, mas
ainda não está resolvido. Também por minha outra filha Aline, que saiu dos caminhos do Senhor, o tempo se abrevia e é preciso reconciliar com Jesus enquanto Ele está
perto. Por mim, pois meu pai foi ao encontro de Jesus, e a sua ausencia tem sido muito dificil pra mim, mesmo crendo na Palavra.
Também vou orar por voces, beijos e fiquem na paz que excede todo o entendimento.
Ana
 

gostaria de pedir orações para mim e minha família, também para uma cunhada e amiga de faculdade q tiveram CA e estão em faze de recuperação.
Se possível também para meu pais e para todos aqueles que por algum motivo sofrem. Assim como também os animais que moram nas ruas passando fome, sede, friu e sendo muitas vezes maltratados por pessoas sem coração.
Obrigada  Roseanne
 
Para minha irmã Ana Paula Simon Sandra Simon
 
Meu nome é Adriane, e estou precisando muito de uma oração. A minha vida conjugal está cada dia mais dificil de levar, cheio de decepcões, tristeza e infelicidade. Passei por uma situação muito dificil nessa area... e não estou sabendo como lidar com isso, como perdoar o meu conjuge.
Peço apenas uma oração, só isso... Obrigada Adriane
 
q o Senhor abençoe todos os meus projetos ,minha vida espiritual e minha familia... Palmira Alves
 
Quero que orem pela minha família, e pelo meu casamento. ATT Andreia Paula
 
envie seu pedido pra roberto.arieiro@gmail.com